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E EIS QUE CHEGARÁ O GRANDE DIA – o dia em que meu bebê provaria comida sólida pela primeira vez. Nos preparamos por meses para esse momento e eu sabia “o que esperar”, já que, como mãe de primeira viagem e sem qualquer experiência, havia consumido inúmeros manuais sobre gravidez e os cuidados com o bebê, materiais que ofereciam orientações e dicas para cada fase. Eu adorava a segurança das palavras nas páginas impressas que ajudavam a esclarecer minhas maiores dúvidas, especialmente durante aqueles primeiros dias tão intensos, desconcertantes e emocionantes que se seguiram ao nascimento do meu filho. Será que o meu bebê está bem alimentado? Será que ele está dormindo como um recém-nascido “normal”? O que é esse fluido grosso amarelado vazando dos meus seios? Colostro? O que é a substância rala e aguada que sai em seguida? Será que é leite?
Império das papinhas: a invenção da comida para bebê, livro da autora americana Amy Bentley, título original Inventing Baby Food, traduzido para o português, conta, então, pela primeira vez, a história da industrialização das comidas para bebês nos Estados Unidos, na esperança de que uma análise histórica e profunda do assunto revele, entre outras coisas, como a interação entre a cultura e a ciência criou diferentes padrões e práticas de alimentação infantil em diversos momentos ao longo da história.